Ligo numa empresa para comprar um produto. A pessoa que me atendeu disse ser impossível vender nas condições que eu queria. Colocou uma série de empecilhos e disse mesmo que eu deveria desistir daquela compra.
Desliguei e liguei em seguida para a mesma empresa. Outra pessoa atendeu e com essa outra pessoa, na mesma empresa, no mesmo número de telefone, tudo foi possível!
A cada problema ela encontrava uma solução, a cada dificuldade ela achava uma saída fácil.
Efetuei a compra num processo ganha-ganha. Bom para mim, como cliente. Bom para e empresa que vendeu o seu produto e recebeu o preço acordado.
Perguntei à segunda vendedora se ela tinha feito alguma condição especial para mim, para fechar o negócio e ela disse que não. Apenas tinha seguido todas as orientações da sua empresa.
Contando esse caso para outras pessoas, várias me afirmaram ter acontecido o mesmo com elas. Há pessoas comprometidas com o sucesso de sua empresa e de seus clientes e há pessoas que não estão nem aí, afirmou um de meus amigos.
Como antropólogo quis me aprofundar nesse caso. Liguei para a empresa e conversei com o gerente relatando o que havia acontecido comigo.
Quando dei o nome das pessoas com quem havia conversado, ele simplesmente afirmou que aquela pessoa que havia me atendido bem e com sucesso era uma das mais respeitadas e consideradas vendedoras da sua empresa. E me disse: o Sr. deve saber. “Em toda empresa há pessoas que fazem a diferença. Ela é uma delas.”
Acredito que isso já tenha acontecido com você, leitor desta mensagem. E imagino também o sentimento de frustração que sentiu ao ver que poderia ter realizado um bom negócio, do tipo ganha-ganha e aquela determinada empresa perdeu, por total culpa de alguém desengajado, descomprometido.
Agora olhemos para nossa própria organização ou empresa. As pessoas que temos, fazem a diferença?
PENSE NISSO:
· Você, dono, diretor ou gerente de uma empresa, já tentou comprar, anonimamente de sua própria empresa? Qual atendimento recebeu?
· Você tem em sua empresa ou organização pessoas que fazem a diferença?
· Como multiplicar as atitudes e comportamentos dessa pessoas excelentes para o restante do nosso time?
· E você?
· Você faz a diferença?
Pense nisso. Sucesso!
Luiz Marins[i]
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